2009/05/11

Confissões muito pouco católicas


Porra. De facto parados é que não se muda nada.
É importante parar sim. Mas aproveitar esse tempo para avançar, não cruzar os braços, planear. Criar. É mesmo de criar que falamos. Criar reacções. Reagir.
Vejo a vida como a temperatura do corpo: mas vale temperatura alta - um febrão terrível. Significa REACÇÃO, significa que o corpo reage. Luta.
Agora, temperatura baixa: é o caminho para a paragem, para a morte. O corpo não reage mas sim RENDE-SE.

Foda-se.


Toca a acordar, arregaçar mangas e sair para a rua. Toca a mexer a massa cinzenta e criar, inventar, agir. Pegar no que temos de melhor e transformar. Seja o que for. Acredito na sequência ilógica de acções. O gajo que fode a colega de trabalho que estava a precisar que a penetrassem; ela por sua vez foi mais produtiva na semana seguinte e fechou 2 acordos; os 2 acordos forçaram a empresa a recrutar mais 2 colaboradores; um desses colaboradores decidiu festejar nessa noite; fodeu a mulher; a mulher fingiu o orgasmo porque ja tinha estado 2 horas antes com o melhor amigo do marido; o vizinho de cima cruza-se de manhã com o casal e ri-se; o casal fala no carro que não deviam ter berrado tanto; o vizinho de cima conta a uma colega de trabalho os berros que ouviu durante a noite; a colega de trabalho sugere "berrar" também no wc do escritório; o colega recusa; o colega é gay. Curte gajos.

Homens.



Moral da história:

Foder faz bem e cria empregos.

O emprego é muito mais que um trabalho.

A mais apaixonada das mulheres põe os cornos ao marido.

O marido ja tinha fodido com o vizinho. Por isso riu-se quando se cruzou com eles.

A vida é muito mais que a puta da crise.

A crise é criada por nós.

Somos nós que a podemos desfazer.

Saiam para a rua.

Reajam, criem, transformem, inventem.

Metam dedos, esfreguem-se, toquem-se.

Venham-se.



Múrias.

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